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DATA: FEVEREIRO DE 2010

FONTE: www.sciencedaily.com

Cientistas anunciaram que indentificaram pela primeira vez as variantes definitivas associada com o envelhecimento biológico em humanos. O grupo analisou mais de 500.000 variações genética através de genomas humanos para identificarem as variantes que localizam próximas aos genes TERC.

O estudo foi publicado na Nature Genetics, os pesquisadores são da Universidade de Leicester e do King College London e tem como parceria a Universidade de Groninge na Holanda.

Nilesh Samani, professor de cardiologia da Universidade de Leicester explica que há duas formas de envelhecimento; o cronológico que são os anos de vida e o biológico que é mensurado a partir das células. Ele diz: “Há várias evidências que associam doenças a idade incluindo doenças coronarianas e alguns tipos de câncer estão estreitamente relacionados ao envelhecimento biológico do que cronológico”. Continuando, “O que nós estudamos são estruturas chamada telômeros das quais são parte de um cromossomo. Todos possuem telômeros com determinado tamanho e muitos deles diminuem de acordo com a idade e a divisão das células. Portanto o comprimento dos telômeros é um marcador do envelhecimento biológico. Nestes estudos descobrimos que há indivíduos que carregam uma variante genética particular tiveram telômeros curtos aparentando serem biologicamente mais velhos. Dada a associação dos telômeros mais curtos na relação idade-doenças será que os indivíduos portadores da variante têm maiores risco de desenvolver a doença?

Prof Tim Spector do King College London e diretor do estudo TwinsUK que foi co autor deste projeto, acrescentou: “As variantes identificadas encontram-se próximas a um gene chamado TERC do qual é conhecido por desempenhar um papel importante na manutenção dos telômeros. O que nossos estudos sugerem é que algumas pessoas são geneticamente programada para envelhecer mais rápido. O efeito foi bastante considerável nas pessoas com a variante o equivalente a 3 ou 4 anos de “idade biológica”, medida pela perda de comprimento dos telômeros. Alternativamente, as pessoas geneticamente susceptíveis podem envelhecer mais rápido quando expostas a fatores ambientais que são perniciosos aos telômeros tais como tabagismo, obesidade, falta de exercício, acabam biologicamente mais velhas ou sucumbem com doenças relacionadas a idade.

O grupo desenvolveu um método de análise genômica em vários tipos de tecidos envelhecidos em animais humanos. A análise das quais incluem mais que 5 milhões de genes mensurado, destaque os mecanismo usados pelo corpo para proteger contra mudanças celulares com a idade que pode resultar em condições tais como a degeneração muscular e envelhecimento cognitivo. O novo método poderia ajudar a entender melhor as intervenções antienvelhecimentos. Pela identificação de genes que indicam alterações biológicas como resultado do envelhecimento. Os pesquisadores sugerem que alguns genes respondem a condições relativas à idade pelo aumento dos níveis de proteínas chave, permitindo o organismo gerir o envelhecimento de forma eficaz.

Dr João Pedro Magalhães da Escola da Universidade de Ciências Biológicas explica: “Nós desenvolvemos um novo algoritmo para análises de dados microarrays de genes de diferentes espécies e combinamos dados de muitos estudos para obter uma idéia de como os genes respondem ao envelhecimento nos organismo. Este método é semelhante a maneira que os cientistas estudam as características moleculares do câncer, mas esta é a primeira vez que têm sido usado para estudar o envelhecimento.” E continua.

“Nós descobrimos que alguns genes – previamente não relacionado com o envelhecimento torna mais abundantes com a idade para ajudar a proteger o corpo. Nós podemos usar estes genes como um biomarcador – ou assinatura – do envelhecimento para os cientistas possam ajudar a desenvolver produtos e tratamentos que ajudam a gerenciar o processo de envelhecimento com eficácia”

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