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FONTE: www.sciencedaily.com

DATA: 15/02/2010

Para achar as causas do câncer, bioquímicos e biólogos do desenvolvimento da Universidade de Innbrusck, Austria, refez a função de um importante gene do câncer de 600 milhões de anos atrás. Pela primeira vez, eles identificaram o oncogene myc em pólipos de água doce e eles mostraram que este oncogene tinha função bioquímicas similar nos ancestrais metazoa e em humanos. Os cientistas publicaram suas descobertas no PNAS.

O gene myc desempenha um papel importante no crescimento de organismo. Este gene produz uma proteína que age como um regulador de gene, do qual controla a expressão de mais de 15% de todos os genes humanos. Isto significa que ela controla a ativação e desativação de genes. Uma alteração dos genes myc induz uma proliferação descontrolada de células e ao câncer; um gene myc desregulado ocorre em aproximadamente 30% de todos os cânceres. “Para entender melhor o processo de desregulação causado pelo o oncogene, nós teríamos que saber quais genes são regulados pelo myc e quais são críticos para cânceres”, disse Klaus Bisterdo Instituto de Bioquímica da Universidade de Innbrusck. Devido à complexidade do organismo humano, pesquisadores usam sistemas modelos mais simples para seus experimentos, dos quais os resultados podem ser traduzidos para os humanos. O grupo de cientistas do Innsbruck, Klaus Bister, Markus Hartl e Bert Hobmayer, identificaram pela primeira vez o oncogene em pólipos (hidras) de água doce e eles mostraram que têm funções semelhantes quando comparados com humanos.

ONCOGENES ENCONTRADOS EM CÉLULAS TRONCO

A hydra de dois milímetros foi o único dos primeiros metazoa que desenvolveram na terra a aproximadamente 600 milhões de anos atrás e pode ainda ser achado em muitas águas. “É surpreendente que nós tenhamos descoberto estes oncogenes em organismos muito simples”, disse Hobmayer um especialista em hidras do Instituto de Zoologia. “Devido ao gene ter sido conservado na evolução de hidras para seres humanos, agora nós podemos analisar as funções biológicas e bioquímicas do gene myc em detalhes e tirar conclusões para o organismo humano”, complementou Klaus Bister. Os estudos dos pesquisadores de Innsbrusck são pormenorizadamente interessantes devido a eles acharem oncogenes em células tronco de hidras. “Nossos experimentos revelam descobertas interessantes sobre células tronco” disse o Prof Bister. As células troncos em pólipos de água doce indicam fortemente a capacidade de regeneração das hidras – o pólipo regenera completamente dentro de cinco dias e, assim, poderia teoricamente ad infinitum (até o infinito). A pesquisa foi fomentada pelo Austrian Science Funds (FWF).

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