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FONTE: www.sciencedaily.com

DATA: 21/02/2010

Venenos de escorpião são notoriamente venenosos – mas deveM ser usado como uma alternativa a analgésicos perigosos e viciantes como a morfinas, afirmam pesquisadores da Universidade de Tel Aviv.

Prof. Michael Gurevitz da Universidade de tel Aviv e do Departamento de Botânica estão investigando novos caminhos para desenvolver um novo analgésico baseado em compostos naturais achados em veneno de escorpião. Estes compostos têm passado por milhões de anos de evolução e alguns mostram alta eficácia e especificidade por certos componentes do corpo sem efeitos colaterais, disse ele.

Toxinas peptídicas achadas em veneno de escorpião interagem com os canais de sódio nos sistemas nervosos e muscular – a alguns desses canais de sódio comunicam dores, disse o Prof Gurevitz “O corpo dos mamíferos têm nove canais de sódio diferente dos quais proporciona apenas um subtipo de dor para o cérebro. Nós estamos tentando entender como toxinas nos venenos interagem com canais de sódio no nível molecular e especialmente como algumas das toxinas diferenciam entre os subtipos de canais. “Se nós descobrirmos isto, nós poderemos ser capazes de modificar ligeiramente tais toxinas, fazendo delas mais potentes e específicas para certas dores mediante canais de sódio”, Prof Gurevitz complementou. Com estas informações, produção de derivados químicos que imitam as toxinas do escorpião dariam analgésicos de alta especificidade que não têm efeitos colaterais.

Um antigo segredo chinês?

Nas suas pesquisas, Prof Gurevitz está focado no escorpião amarelo de Israel, um dos escorpiões mais potente do mundo. Este veneno contém mais de 300 peptídeos dos quais apenas uma pequena fração tem sido explorada. A razão para trabalhar com este veneno, disse ele, é o grande arsenal de princípios ativo tais como toxinas que têm diversificado durante centenas de milhões de anos sobre pressão seletiva. Durante estes processos, algumas toxinas têm evoluído com a capacidade de afetar diretamente alguns subtipos de canais de sódio dos mamíferos enquanto outras reconhecem e afetam canais de sódios dos invertebrados tais como insetos. Estes desvios na especificidade é para nós uma lição de como as toxinas podem ser manipuladas a vontade pela engenharia genética.

Enquanto o uso de veneno de escorpião para tratar distúrbios da saúde parece ser contra-intuitivo, os Chineses reconheceram a eficácia há um século. “Os chineses, os maiores praticantes do que chamam de “medicina alternativa”, usam venenos de escorpião acreditando ter poderosas propriedades analgésicas. Prof Gurevitz disse que alguns estudos também, mostraram que venenos de escorpião podem ser usado para tratar epilepsia. “Nós estudamos como estas toxinas prosseguem seus efeitos na visão ocidental, para ver como ela pode ser usada como um potente analgésico”.

Usando uma abordagem chamada “design racional” ou “biomimetismo”. Prof gurevitz está tentando desenvolver anestésicos que imitem os principio ativos dos venenos. A idéia é usar a natureza como modelo, e modificar elementos do veneno de modo que um futuro anestésico desenvolvido de acordo com estas toxinas seriam tão efetivos quanto possíveis, enquanto eliminam ou reduzem os efeitos colaterais.

Sem vícios em morfina

Descobrindo uma nova e eficaz medicação analgésica solucionaria um dos maiores problemas no mundo médico atualmente. A dor é um resposta fisiológica importante responsável pelo perigo, ferimentos físicos e pouca saúde, ainda assim os médicos necessitam reduzir a dor ao extremo em pacientes dos quais aspirina nunca podem ser paliativas. Encontrar analgésicos derivados de opiláceos foi bem sucedido, mas a comunidade médica está entusiasmada em encontrar outras soluções devido aos riscos associados com seu uso. “Esta nova classe de drogas poderiam ser bastante úteis contras queimaduras e cortes graves, bem como em militares e em acidentados de terremotos e desastres naturais”.

“Ao invés de correr o risco de vício, esta droga derivada de veneno, imitando a pequena toxina peptídica, passaria por todo o corpo sem causar efeitos colaterais”.

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