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12 dicas que revisam da origem da vida

à segunda lei de Mendel.

1. A atmosfera terrestre primitiva certamente tinha uma composição totalmente diversa da atual. Talvez fosse rica em gases como: metano (CH4), amônia (NH3), hidrogênio (H2) e vapor de água (H2O).

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Experiência de Stanley Miller que comprova a obtenção de aminoácidos, nas condições previstas por Oparin e Haldane.

2. Naquela atmosfera inóspita para a vida, rica em gases tóxicos e sem oxigênio, exposta a altas temperaturas, cortada por constantes centelhas elétricas e varrida pelos raios ultravioleta da luz do Sol, pois ainda não existia a camada de ozônio (O3) que hoje nos protege, aqueles gases devem ter-se combinado originando moléculas orgânicas, os aminoácidos. Submetidos a aquecimento prolongado, os aminoácidos combinavam-se uns com os outros, formando proteínas.
• As chuvas lavavam as rochas e conduziam as proteínas para os mares. Surgia uma "sopa de proteínas" nas águas mornas dos mares primitivos.
• As proteínas dissolvidas em água formavam colóides. Os colóides se interpenetravam e originavam os coacervados.
• Os coacervados englobavam moléculas de nucleoproteínas. Depois, organizavam-se em gotículas delimitadas por membrana lipoprotéica. Surgiam as primeiras células.
• Essas células pioneiras eram muito simples e ainda não dispunham de um equipamento enzimático capaz de realizar a fotossíntese. Eram, portanto, heterótrofas. Só mais tarde, surgiram as células autótrofas, mais evoluídas. Entravam no palco da Natureza os seres autótrofos fotossintetizantes. E, como esses seres passaram a eliminar oxigênio para a atmosfera, isso abriu caminho para que surgisse um novo tipo de organismo - o dos seres de respiração aeróbia (que respiram o oxigênio do ar). Até então, todos os organismos existentes eram anaeróbios (seres que não precisam nem utilizam o oxigênio para a sua respiração). Hoje, a grande maioria dos seres vivos se enquadra entre os organismos aeróbios.
3. Na composição química dos seres vivos atuais encontramos:
3.1. Água: Fornece o material estrutural essencial para o protoplasma celular. Atua como solvente e meio onde ocorrem as reações químicas com outras substâncias essenciais. É o maior constituinte do sangue, o principal mecanismo de transporte do organismo. Serve como substrato para várias reações metabólicas. Protege tecidos, como a espinha e o cérebro, contra choques e mantém lubrificados vários meios, como as articulações. Mantém o equilíbrio físico e químico dos fluidos intra e extracelulares, e atua na manutenção da temperatura corporal.
3.2. Sais minerais: Existem nos seres vivos de duas formas, dissolvidos em água ou imobilizados como componentes do esqueleto. São ativadores enzimáticos, conferem rigidez a ossos e conchas e participam da coagulação sanguínea (Ca), contração muscular (Na e Ca) e impulso nervoso. O ferro desempenha um papel importante nos processos metabólicos dos animais, sendo um constituinte vital nas células de todos os mamíferos. A função do ferro no corpo limita-se quase exclusivamente ao transporte de oxigênio no sangue e nos músculos, por intermédio da hemoglobina, existente nos glóbulos vermelhos, e da mioglobina.
3.3. Glicídios:
• compostos altamente energéticos.
• monossacarídeos (glicose, frutose, galactose), dissacarídeos (sacarose, lactose, maltose), polissacarídeos (amido, glicogênio e celulose).
3.4. Lipídios: se encontram distribuídos em todos os tecidos, principalmente nas membranas celulares e nas células de gordura. *Cada grama de lipídio fornece nove calorias enquanto cada grama de proteínas e de carboidratos nos fornece quatro calorias. Apesar disto, os carboidratos são vistos como a principal e a mais eficiente fonte energética já que necessitam menos oxigênio para a sua oxidação quando comparados a lipídios e proteínas.
• substâncias de reserva energética.
• isolantes térmico e elétricos (neurônios).
• constituídos por ácidos graxos e álcool.
• compõem a membrana plasmática.
3.5. Proteínas: são compostos orgânicos de estrutura complexa e massa molecular elevada (entre 15.000 e 20.000.000) e são sintetizadas pelos organismos vivos através da condensação de um número grande de moléculas de a -aminoácidos, através de ligações denominadas ligações peptídicas.

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• componentes obrigatórios.
• atuam na defesa (anticorpos) e aceleram reações químicas (enzimas).
• quando desnaturadas perdem a forma e a função.
• enzimas: aceleram todas as reações químicas que ocorrem nos seres vivos; sua atividade é influenciada por alterações de temperatura e pH.
3.6. Ácidos Nucléicos:
• material genético que contém os códigos que orientam a fabricação de nossas proteínas (genes).
• constituídos por nucleotídeos formados por: ácido fosfórico + pentose + base nitrogenada.
• DNA (ácido desoxirribonucléico) e RNA (ácido ribonucléico).
DNA: formado por nucleotídeos que têm as bases nitrogenadas: adenina (A), guanina (G), citosina (C) e timina (T); essas bases são complementares: A = T e C = G, ligadas por pontes de hidrogênio, formando uma cadeia helicoidal e dupla.
RNA: formado a partir do DNA, tem adenina (A), guanina (G), citosina (C) e uracila (U) formando nucleotídeos que se ligam numa cadeia simples.

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replicação: duplicação do DNA.
transcrição: produção de RNAm através da molécula de DNA.
tradução: síntese de proteínas.
4. O Glicogênio é considerada a principal forma de depósito de glicose, nos animais, e é encontrado, principalmente, no fígado e músculos e, secundariamente, nos rins e intestinos. Com mais de 10% do peso constituído de glicogênio, o fígado tem a maior concentração específica deste composto estocado. A formação de glicogênio, molécula de reserva energética ocorre através de ligações entre glicoses, estimulada pela insulina , quando ocorrer excesso de glicose na circulação. A degradação de glicogênio ocorre no fígado e nos músculos, estimulado pelo hormônio glucagon, quando se tem uma baixa glicemia (pouca glicose sanguínea). Chamada também de glicogenólise.
5. Nas células de organismos eucariontes o núcleo apresentará uma carioteca, dupla e descontínua, com poros, uma cariolinfa ou suco nuclear, o nucléolo que originará aos ribossomos do citoplasma e a cromatina formando aos cromossomos.
6. Os cromossomos são quimicamente formados por DNA que é um polinucleotídeo formado por moléculas menores chamadas de nucleotídeos; cada nucleotídeo é formado por um radical fosfato, uma pentose (a desoxirribose) e uma base nitrogenada; as bases nitrogenadas do DNA são 4: a adenina, a timina, a guanina e a citosina o que determina que tenhamos 4 tipos de nucleotídeos . Os nucleotídeos estão ligados verticalmente pelo radical fosfato e horizontalmente por pontes de hidrogênio, duplas entre a adenina e a timina e triplas entre a guanina e a citosina.
7. Os nucleotídeos seriam as letras do código genético, formando palavras sempre com 3 letras e sempre lidas verticalmente. Cada palavra colocará em ordem um aminoácido e vários aminoácidos formarão uma proteína. A frase necessária é o gene. O DNA será copiado pelo RNA mensageiro (códon) que se deslocará para a superfície dos ribossomos, uma trinca de nucleotídeos por ribossomo. O mensageiro será complementado pelo RNA transportador (anticódon), de aminoácidos, que colocados em ordem formarão uma proteína responsável por um caráter.
8. Cada espécie apresenta um conjunto de constantes cromossômicas as quais denominamos de cariótipo; estas constantes são o número total de cromossomos e, analisados par por par, a sua forma e o seu tamanho.

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9. O processo de divisão celular (fase M do ciclo celular) consiste de divisão nuclear (fruto de uma cariocinese), seguida de divisão citoplasmática (citocinese). A interfase, período entre uma divisão e a seguinte será caracterizada por um intenso metabolismo, com duplicação do DNA, para distribuição para as células filhas. Costuma-se dividir a interfase nos períodos G0,G1,S e G2. No período S ocorrerá a duplicação do DNA. A divisão celular (M) denominada mitose origina duas células filhas geneticamente iguais. A mitose apresenta 4 fases:

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Prófase: cromossomos condensam-se e aparecem formados por 2 cromátides unidas pelo centrômero.
Metáfase: cromossomos no plano equatorial.
Anáfase: centrômero duplicou-se e as cromátides, agora cromossomos-filhos, separam-se.
Telófase: divide-se o citoplasma.
10. A meiose é principal fonte de biodiversidade onde uma célula diplóide origina 4 células haplóides diferentes entre si através de 2 divisões celulares consecutivas; ao final da primeira divisão temos 2 células haplóides. Na prófase I, no paquíteno, ocorre o mais importante dos fenômenos biológicos, o crossing-over ou permutação pelo qual 2 cromátides homólogas ou não-irmãs trocam segmentos entre si; na passagem de metáfase I para anáfase I não se duplicam os centrômeros mas cromossomos homólogos, do mesmo par, separam-se e migram para pólos opostos. Os centrômeros irão duplicar-se na passagem de metáfase II para anáfase II.

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11. O que hoje nós conhecemos como meiose o Padre Gregor Mendel, pai da Genética denominou de sua primeira lei ou Lei da Segregação: ”cada caráter é determinado por um par de genes que irão separar-se na formação dos gametas”. Atualizando, diríamos, um par de genes nas células diplóides, que se separam na anáfase I quando os cromossomos do mesmo par migram para pólos opostos. Quando ocorre Monoibridismo com dominância absoluta podemos observar em F2, 3 genótipos diferentes e 2 fenótipos diversos, que resultam numa proporção genotípica de 1:2:1 e uma proporção fenotípica de 3:1. No Monoibridismo com codominância encontramos em F2, 3 genótipos diferentes e 3 fenótipos também diversos. Isto decorre que tanto genotípica quanto fenotipicamente a proporção é a mesma de 1:2:1. Existem genes (letais) que provocam a morte do indivíduo na fase pré-natal ou pós-natal anterior ao período de maturidade. Em ratos o gene A é letal em homozigoze (AA), provocando a morte no embrião, o que é perceptível pela proporção fenotípica e genotípica de 2:1 quando cruzamos heterozigóticos.

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12. A segunda Lei de Mendel é a Lei da Independência e nos afirma que os genes para caracteres diferentes transmitem-se independentemente e devem ser analisados separadamente. Observe que acompanhando a transmissão da cor e da superfície da semente juntos o resultado é o mesmo que separadamente, pois 12 amarelos para 4 verdes é a mesma coisa que 3 amarelos para 1 verde, resultado do cruzamento entre dois heterozigóticos para 1 caráter; 12 lisos para 4 rugosos é o mesmo resultado que 3 lisos para um rugoso. O resultado 9/16 de amarelos lisos poderia ser obtido da multiplicação de ¾ para ser amarelo x ¾ para ser liso, o que torna aquele imenso quadro de Pünnet desnecessário. Mas, sabemos hoje, que isto somente é válido para pares de genes que ocorrem em pares de cromossomos diferentes.

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1 comentários:

Anônimo disse...

trolol